quinta-feira, 31 de maio de 2012

Palestra orienta servidores municipais para o enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes

A Secretaria de Promoção e Assistência Social está promovendo várias palestras desde o dia 18 de maio, data que deu início à Campanha Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Na última terça-feira (29/05), servidores municipais da Saúde, da Educação e da Assistência Social participaram da palestra que teve como tema a "Sexualidade", ministrada por Themis Gondim e Pedro Augusto, representantes da Pastoral do Menor da Paraíba.

Partindo da sexualidade adulta à sexualidade infanto-juvenil, Themis e Pedro desenvolveram discussões sobre prazer e tabus, homossexualidade e preconceito, a busca do corpo perfeito e o erotismo, esclarecendo sempre o papel dos profissionais e das instituições frente a estas questões. 

Foi discutida também a diferenciação entre o ato de abusar e o de explorar sexualmente. Segundo eles, o abuso pode ser dentro ou fora da família, quando o corpo de uma criança ou adolescente é usado para satisfazer sexualmente um adulto, com ou sem uso da violência física; já a exploração sexual é o uso de crianças e adolescentes em atividades sexuais remuneradas (ou seja, em troca de dinheiro).

As consequências desses atos geram nas crianças um sentimento de culpa, vergonha, se achando más, sujas e de pouco valor. Elas perdem a confiança em outras pessoas e sentem um medo constante de sofrer outro abuso. Isso pode gerar, na vida adulta, casos de depressão, entre outras patologias, e dificuldades de relacionamento social, de conquistas profissionais, impotência sexual e frigidez, ocasionando até mesmo em suicídio.

Para Themis e Pedro, toda a população deve estar envolvida na causa de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. A melhor forma de prevenir o abuso sexual e proteger a criança, conforme o Observatório da Infância orienta, é seguir algumas medidas, listadas abaixo:
  • Estar bem informado sobre a realidade do abuso sexual contra crianças.
  • Ouvir os filhos e acreditar neles por mais absurdo que pareça o que estão contando.
  • Dispor de tempo para seu filho e dar-lhe atenção.
  • Saber com quem seu filho está ficando nos momentos de lazer. Conhecer seus colegas e os pais deles.
  • Procurar informar-se sobre o que sabem e como lidam com a questão da violência e do abuso sexual os responsáveis pela creche, pela escola, pelos programas de férias. Faça o mesmo com seu pediatra, o conselheiro religioso, a empregada e a babá.
  • Antes de tudo, falar com seu filho ou sua filha e lembrar-se que o abuso sexual pode ocorrer ainda nos primeiros anos da infância.
As denúncias contra o abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes podem ser feitas pelo disque 100 ou diretamente ao Conselho Tutelar do município.

Para saber mais sobre este assunto: acesse os links abaixo:

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